Esqueça Porto Seguro, Ilhéus ou Salvador! A nova sensação turística da Bahia atende pelo nome de Prado, onde a coleta de lixo virou um espetáculo tão rentável quanto o Axé no Carnaval — só que com mais urubu e menos abadá.
Tudo começou com o prefeito Gilvan da Silva Santos, que assinou um contratinho de R$ 7,5 milhões com a glamourosa Pentágono Prestação de Serviços. Isso mesmo, Pentágono! Aparentemente, o prefeito achou que estava no meio da Guerra Fria e decidiu convocar a Otan para cuidar do entulho.
Dizem que, ao perceber a confusão, Gilvan teria chorado no telefone com a deputada Carla Zambelli, pedindo dicas de como fugir para os EUA. Boatos indicam que ele já estava ensaiando: “Trump, me ajuda! Tô no Pentágono!”.
Enquanto isso, a cidade virou uma instalação de arte contemporânea: caminhões jurássicos parados na praça, urubus desfilando como se fosse São Paulo Fashion Week, e o povo tirando selfie com o lixo.
O bravo vereador Wanderson da Rocha Leite resolveu estragar a festa, denunciando que os tais caminhões “novos” da empresa são tão antigos que um deles apareceu de figurante em “Auto da Compadecida”. Agora, ele é chamado de “ameaçador” — ou ameaçado, ninguém sabe.
A Câmara Municipal virou novela mexicana: intrigas, sirenes e varrição de responsabilidade. E o prefeito? Diz que tem influência no TCM, mas o povo prefere chamar isso de “costa suja”.
Por fim, a cidade segue firme no seu novo roteiro turístico. Tem o “Caminhão Fantasma”, o “Urubu Monumental” e o “Museu do Ofício do Vereador”.
Prado: onde o escândalo é diário e o lixo é patrimônio cultural.
